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Desenvolvimento de Software: Entenda como realmente funciona um projeto

A ponta do iceberg

Quando vemos um software de sucesso finalizado, o que estamos vendo é apenas a “ponta do iceberg” de todo um processo de pesquisa e codificação, centrado na necessidade do público alvo da ferramenta, que gera como resultado precisamente o que faz sentido para o negócio e o que o usuário precisa. Para isso são utilizadas diversas técnicas de UX e Design Thinking, que geram como artefatos a especificação e documentação do software, para garantir a entrega de resultado prático ao se desenvolver software.

Conforme avançamos em novas formas de criar o software, vulgo desenvolvimento de software, nos deparamos com novos desafios, e um deles, talvez o maior é: como tornar o Produto Mínimo Viável menor ainda e menos arriscado?

O conceito de MVP foi criado a fim de reduzir problemas de entregas e definição de escopo de projetos, mas ele peca precisamente em se adaptar às mudanças que ocorrem enquanto o MVP está sendo desenvolvido. Então, o que ocorre muitas vezes é a entrega de um produto que deve ser jogado fora, porque o cenário mudou. Qual produto você constrói e joga fora, isso é ser viável?

A palavra chave é adaptação, muitas vezes focamos demais no termo viável e esquecemos que para ser viável, o produto precisa ser antes adaptável, o que pode se confundir com escalável, mas prefiro o termo adaptável, pois traz a noção de que o mercado muda, os clientes mudam, e o seu negócio deve evoluir nessa direção, e o seu software por conseguinte.

Quando falo em adaptação, não estou dizendo que devemos abrir mão de tudo que aprendemos sobre especificação, das boas práticas e da engenharia. Mas que o escopo de cada evolução que você tem em mente, deve ser menor e menos arriscado do que o que você tem em mente. Então aplicamos práticas e ferramentas para selecionar pontos críticos, validar ideias e reduzir riscos antes da codificação, sempre diminuindo o escopo da solução, para, se falharmos, aprendermos mais rapidamente.

O leitor pode ter uma ideia equívoca de que falhar é ruim, e que não há valor em falhar, mas essa é uma etapa essencial do aprendizado, é com o erro que se chega a solução que de fato irá resolver o problema. Se falhar é uma etapa inevitável da melhoria, então devemos falhar o quanto antes for possível, para falhar gastando menos.

Pode parecer simples chegar a um escopo reduzido da sua solução, mas não é. Ter uma ideia é apenas o primeiro passo de um longo processo de escolhas com base em dados e adaptação da solução que você tem em mente, ao que de fato deve ser feito.

Como chegar a um produto de software então?

Antes de elaborar uma solução, é necessário saber qual é o problema, quais as dores que as personas que usarão a sua solução enfrentam. Para isso podemos utilizar as entrevistas com usuários, que trarão ao final conhecimentos sobre o seu público alvo e insights que podem ser moldados em um backlog de um produto inicial.

O foco das entrevistas é eliminar suposições ou dúvidas dos stakeholders, criando o caminho para uma solução preliminar e levantar dados para decisões estratégicas sobre a evolução do produto em novas etapas de melhoria.

Segundo informações do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), 15,4% das startups fecham já no primeiro ano de vida. E, entre o primeiro e o quinto ano, esse número sobe para 41,9%. Uma pesquisa recente da CBInsights, líder global em dados sobre startups, tecnologia e venture capital, apontou 20 motivos que levam as startups a fecharem suas portas, sendo a mais evidente (42%) a falta de market-fit. Desenvolver algo que o mercado não quer, pode ser fatal para a sua empresa.

Tendo em mente a viabilidade do negócio, é vital ter uma equipe altamente qualificada, continuamente evoluindo o seu produto e adaptando-o às necessidades dos clientes que estão em constante mudança. O maior valor agregado do seu negócio, além da solução, é o potencial de adaptação e inovação que o seu time multidisciplinar de P&D traz ao que foi desenvolvido e que é constantemente melhorado.

Um produto de software não é um pedaço de código finalizado e entregue, se trata de uma solução em constante evolução no ambiente digital. A necessidade do usuário deve ser entendida como a força motriz dessa evolução, e ela começa desde a concepção. Quanto mais cedo você entende e ouve o seu usuário, mais chances a sua solução terá de ser aceita pelo mercado.

Para que o seu software obtenha sucesso, a pesquisa deve ser aplicada de forma contínua e paralela ao desenvolvimento, gerando novos insumos que continuamente irão moldar, especificar e eliminar os riscos das funcionalidades a serem implementadas.

Na INCUCA você pode contar com a expertise necessária de desenvolvedores preparados, que através dessas técnicas e outras de pesquisa, especificação e validação de software, reduzem o custo e os riscos de se desenvolver uma solução de software.

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Samuel Adiers Stefanello
Diretor de TI na InCuca, especialista em tecnologia para negócios: AI, data science e big data e especialista no desenvolvimento de projetos digitais.
15 de março de 2019

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