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Erros comuns no GA4: 10 Falhas que afetam seu trackeamento

GA4 não está rastreando tudo? 10 erros invisíveis que distorcem seus dados

Se você tem a sensação de que o GA4 não está rastreando tudo, não é impressão sua.
Diferenças entre sessões, eventos e conversões em relação a outras plataformas (Google Ads, Meta, CRM) são um dos sinais mais claros de que algo na base de medição está errado — e, em empresas B2B e SaaS, isso significa decidir orçamento de mídia com dados contaminados.

Neste artigo, vamos mapear os 10 erros invisíveis mais comuns no GA4, mostrar como eles aparecem na prática e quais caminhos você pode seguir para corrigir a rota — inclusive com apoio de diagnósticos técnicos como o Tech Score, que avalia em minutos a saúde técnica da sua operação digital e aponta gargalos de tracking, SEO e performance.

Por que parece que o GA4 esta com falhas no trackeamento?

Antes de caçar “bugs” no GA4, vale alinhar uma expectativa importante:
nenhuma ferramenta de analytics mostrará 100% dos acessos e ações do seu site.

Motivos frequentes:

  • Bloqueadores de script (ad blockers, extensões de privacidade);
  • Navegadores com restrições de cookies cada vez mais rígidas;
  • Usuários que recusam consentimento de rastreamento;
  • Diferenças naturais de modelo de atribuição entre plataformas.

Esses fatores geram diferenças pequenas e esperadas. O problema começa quando o desvio vira um padrão:

  • GA4 marcando menos conversões do que o CRM registra como vendas;
  • GA4 com menos sessões do que o Google Ads reporta de cliques;
  • Eventos críticos (cadastro, envio de formulário, clique em CTA) que “somem” em determinados dispositivos, navegadores ou campanhas.

Quando isso acontece, não é mais ruído estatístico. É erro de implementação ou configuração — e é aqui que entram os “erros invisíveis”.

Como saber se você tem um problema real no GA4

Alguns sinais de alerta que indicam que o GA4 não está rastreando tudo o que deveria:

  • Diferenças sistemáticas (e não pontuais) entre GA4 e:
    • Google Ads
    • Meta Ads
    • CRM (MQL/SQL/Vendas)
  • Quedas bruscas de eventos ou conversões após:
    • Publicação de uma nova versão do site;
    • Troca de tema, plugin ou CMS;
    • Alterações no Gerenciador de Tags (GTM) ou diretamente nas tags do GA4.
  • Eventos “fantasmas”:
    • Conversões disparadas múltiplas vezes;
    • Eventos críticos que só aparecem para parte do tráfego (por exemplo, desktop, mas não mobile).

Se pelo menos um desses pontos é familiar, é provável que seu GA4 não esteja rastreando tudo — e você precise de uma auditoria estruturada, não só de “olhar o Tag Assistant rapidinho”.

Os 10 erros invisíveis mais comuns no GA4

1. Eventos sem padrão e sem dicionário de métricas

Um dos erros mais recorrentes é o time criar eventos “on the fly”:

  • form_submit, formSubmit, form_enviado, lead_form
  • contato, contato_enviado, conversion_contato

Sem um dicionário de métricas (documento que define nomes, parâmetros e regras de disparo), cada desenvolvedor ou agência cria eventos de um jeito. Resultado:

  • Eventos duplicados que medem a mesma coisa com nomes diferentes;
  • Dificuldade para comparar períodos (porque o nome mudou no meio do caminho);
  • Relatórios que ninguém confia — ou ninguém entende.

Como corrigir:

  • Defina um dicionário de eventos com:
    • Nome exato do evento (event_name);
    • Em quais páginas ele dispara;
    • Em que momento exato (clique, scroll, envio, etc.);
    • Parâmetros adicionais relevantes (page_location, source, plan_type, etc.).
  • Padronize esse documento com marketing, tecnologia e, se possível, vendas/RevOps.
  • Use sempre os mesmos nomes — mesmo se trocar de agência ou desenvolvedor.

Ferramentas como o Tech Score ajudam justamente a identificar eventos críticos mal padronizados, divergências entre GA4 e CRM e gargalos técnicos que derrubam a confiabilidade dos dados.

2. Tag do GA4 duplicada (GTM + código direto)

Outro erro silencioso: duas implementações do GA4 no mesmo site.
Exemplo típico:

  • Uma tag GA4 configurada no Google Tag Manager;
  • O mesmo ID do GA4 inserido diretamente no código-fonte ou via plugin do CMS.

Isso gera:

  • Sessões e eventos contados duas vezes;
  • Aumento artificial de pageviews;
  • Distorção em métricas como taxa de rejeição, engajamento e tempo médio.

Como corrigir:

  • Verifique, com o Tag Assistant e o código-fonte, se há mais de um config do GA4 no carregamento da página.
  • Escolha uma única via de implementação:
    • Preferencialmente, centralize tudo no Google Tag Manager (mais flexível, menos risco de deploy quebrado).
  • Remova qualquer implementação redundante no tema, plugin ou script customizado.

3. Filtros de tráfego interno mal configurados

O GA4 permite filtrar tráfego interno (por IP, por exemplo). É essencial para que:

  • Equipes de marketing, vendas, suporte e produto não contaminem os dados;
  • Testes de navegação não sejam contabilizados como sessões “reais”.

Dois problemas frequentes:

  1. O filtro é criado, mas nunca ativado em modo “ativo” — e o tráfego interno continua sendo contado.
  2. O filtro é exagerado ou mal configurado e remove tráfego legítimo (por exemplo, trabalhar com IP dinâmico, VPN, home office, etc.).

Como corrigir:

  • Revise as definições de tráfego interno no GA4:
    • Quais IPs estão incluídos?
    • Há regras por nome de host ou outros parâmetros?
  • Use o modo de depuração para confirmar se os acessos internos estão com o parâmetro correto.
  • Considere começar com um segmento de comparação (em vez de filtro definitivo) para não excluir dados de forma irreversível.

4. Consentimento de cookies ignorado (ou mal integrado)

Com leis de privacidade e banners de cookies mais rígidos, é comum que:

  • O GA4 só possa disparar após o usuário dar consentimento;
  • Determinados tipos de consentimento (por exemplo, “somente essenciais”) bloqueiem tags de analytics.

Quando a integração entre o banner de cookies e o GTM/GA4 não é bem feita:

  • Parte do tráfego não é rastreada, mesmo após o consentimento;
  • O GA4 considera sessões apenas do público que aceitou imediatamente;
  • Campanhas de mídia parecem ter menos impacto do que realmente têm.

Como corrigir:

  • Verifique se o banner de cookies está de fato enviando sinais de consentimento para o GTM (modo de consentimento).
  • Ajuste as tags para respeitar, mas também interpretar corretamente esses sinais:
    • GA4 como “ad_storage”/“analytics_storage” condicionado;
    • Disparo apenas em caso de consentimento positivo.
  • Teste diferentes cenários:
    • Usuário que aceita tudo;
    • Usuário que recusa;
    • Usuário que fecha o banner sem interagir.

5. Eventos só no front-end que quebram em SPA, modais ou iframes

Sites em SPA (Single Page Application), formulários em modais e checkouts em iframe trazem um desafio adicional:

  • Nem sempre há pageview “clássico” para sinalizar mudanças de etapa;
  • Eventos em cliques de botões podem falhar se o elemento for redesenhado via JavaScript;
  • Se o evento estiver atrelado a um seletor frágil (#botao-enviar), qualquer ajuste no HTML quebra o rastreamento.

Resultado:
Em muitos dispositivos e contextos, o GA4 não rastreia tudo — especialmente em etapas finais do funil.

Como corrigir:

  • Sempre que possível, implemente eventos a partir de gatilhos mais robustos, como:
    • callback de sucesso de formulário;
    • retorno da API;
    • mudança de estado de aplicação.
  • Evite depender exclusivamente de seletores frágeis; combine-os com condições adicionais (por exemplo, data-layer events disparados pela aplicação).
  • Em SPA, use eventos de “virtual pageview” ou screen_view com padrão consistente para etapas de funil.

6. UTMs despadronizadas e mistura com auto-tagging

Muitas divergências entre GA4 e plataformas de mídia não são erros do GA4, mas sim de UTMs mal construídas:

  • utm_source=google em uma campanha, utm_source=search em outra;
  • utm_medium=cpc, utm_medium=paid, utm_medium=paid_search;
  • Falta de utm_campaign ou utm_content para diferenciar criativos.

Quando isso se soma ao auto-tagging do Google Ads, é fácil:

  • Ter sessões atribuídas a canais diferentes para campanhas muito semelhantes;
  • Contar conversões com origem “(other)” ou “direct” por falta de padrão;
  • Perder visibilidade sobre quais campanhas realmente geram leads qualificados.

Como corrigir:

  • Crie um padrão de UTMs único para todas as plataformas:
    • utm_source = plataforma (google, meta, linkedin, etc.);
    • utm_medium padronizado (cpc, paid_social, email, etc.);
    • utm_campaign com nomes legíveis e consistentes;
    • utm_content para variações de criativo.
  • Documente isso no mesmo dicionário de métricas usado para eventos.
  • Use o GA4 para revisar tráfego “(other)” e ajustar campanhas que estão furando a taxonomia.

7. Conversões marcadas no GA4, mas não mapeadas como “key events” ou importadas corretamente

No GA4, não basta ter o evento disparando.
Para que ele seja tratado como conversão, é preciso:

  1. Ter o evento disparando corretamente, com parâmetros consistentes;
  2. Marcar o evento como conversão (nas configurações de eventos);
  3. Garantir que a nomenclatura esteja alinhada antes de importar para Google Ads.

Erros comuns:

  • Eventos renomeados depois que já foram importados;
  • Conversões antigas ainda ativas, causando duplicidade;
  • Bugs em que o evento dispara, mas não atende às condições configuradas para ser conversão (por exemplo, parâmetro obrigatório faltando).

Como corrigir:

  • Liste todos os eventos marcados como conversão no GA4 e revise:
    • Eles ainda fazem sentido?
    • Há sobreposição entre dois eventos que medem a mesma ação?
  • Faça testes em ambiente de depuração:
    • Execute a ação desejada (ex.: enviar formulário);
    • Verifique se o evento aparece como conversão na DebugView.
  • Se necessário, limpe o histórico de conversões antigas e mantenha apenas o conjunto atual, bem documentado.

8. Confusão entre erro de tracking e diferença de modelo de atribuição

Nem toda diferença entre GA4 e Google Ads significa que o GA4 não está rastreando tudo.
Às vezes, é simplesmente:

  • Modelo de atribuição diferente;
  • Janela de conversão diferente;
  • Definição de conversão diferente (por exemplo, GA4 conta criação de conta; Ads acompanha apenas leads de uma campanha específica).

Se isso não está claramente documentado, a equipe entra em um ciclo infinito de desconfiança:

“O Google Ads diz uma coisa, o GA4 diz outra. Em quem eu acredito?”

Como corrigir:

  • Documente, para cada KPI principal:
    • Em qual ferramenta ele é considerado “fonte da verdade” (GA4, CRM, Ads, etc.);
    • Qual modelo de atribuição é usado;
    • Qual janela de conversão é adotada.
  • Use o GA4 para enxergar a jornada completa, e as plataformas de mídia como dados de apoio, não como “verdade absoluta”.
  • Caso não tenha essa disciplina hoje, ferramentas como o Tech Score ajudam a avaliar a maturidade da sua medição e a priorizar correções de forma técnica, não intuitiva.

9. Falhas no cross-domain tracking (site, checkout, LPs de terceiros)

Quando o funil envolve múltiplos domínios:

  • Site institucional;
  • Landing pages em outra plataforma;
  • Checkout em subdomínio ou domínios externos;

é comum ver:

  • Sessões “reiniciadas” ao mudar de domínio;
  • Tráfego de campanhas atribuído como “direct” na etapa final;
  • Conversões aparecendo sem contexto de origem/campanha.

Isso dá a impressão de que o GA4 não rastreia tudo, quando na verdade ele rastreia — mas não conecta as sessões entre domínios.

Como corrigir:

  • Configure o cross-domain tracking nas propriedades do GA4, incluindo todos os domínios relevantes;
  • Garanta que os links entre domínios preservem os parâmetros necessários (não “quebrem” UTMs nem identificadores internos);
  • Teste jornadas completas em modo de depuração, observando se o mesmo session_id e usuário acompanham o fluxo.

10. Ambientes de teste (staging) e produção misturados na mesma propriedade

Finalmente, um erro simples, mas perigoso:

  • Dados de ambientes de teste/staging são enviados para a mesma propriedade/dados do ambiente de produção;
  • Ou o inverso: o GA4 está configurado apenas no staging, e produção não envia dados.

Consequência:

  • Picos estranhos de sessões em horários de deploy;
  • Conversões artificiais geradas por testes internos;
  • Tomada de decisão com base em dados que não representam usuários reais.

Como corrigir:

  • Utilize data streams separados para staging e produção;
  • Se mantiver dados de teste na mesma propriedade, aplique filtros ou dimensões customizadas para identificá-los — e excluí-los das análises oficiais;
  • Padronize o processo de deploy:
    • Teste primeiro no staging;
    • Só depois inclua o GA4 na versão de produção.

Passo a passo para auditar se o GA4 está rastreando tudo

Em vez de tentar “adivinhar” o problema, trate a auditoria de tracking como um mini-projeto técnico:

1. Comece pelo mapa de eventos de negócio

  • Liste os eventos que realmente importam para o negócio:
    • Cadastro de lead;
    • Solicitação de proposta;
    • Assinatura de contrato/plano;
    • Ativação de funcionalidades-chave no produto.
  • Verifique se cada um desses eventos:
    • Existe no GA4;
    • Tem nome padronizado;
    • Está marcado como conversão, se fizer sentido.

2. Valide a implementação com DebugView e Tag Assistant

  • Acesse o site em modo de depuração;
  • Execute o fluxo completo (do anúncio até a conversão);
  • Confirme se:
    • A tag do GA4 dispara apenas uma vez;
    • Todos os eventos esperados aparecem;
    • Os parâmetros críticos estão sendo enviados.

3. Compare GA4 x CRM x plataformas de mídia

  • Escolha um período representativo (por exemplo, 30 dias);
  • Compare:
    • Leads/conversões no GA4;
    • Leads/conversões no CRM;
    • Conversões importadas em Ads.
  • Procure padrões de diferença:
    • GA4 sempre abaixo do CRM? Há eventos que não disparam em todas as jornadas;
    • Ads com conversões a mais? Pode haver deduplicação ausente ou janela de conversão diferente.

4. Corrija os problemas por prioridade de impacto

Não tente arrumar tudo de uma vez.
Priorize:

  1. Eventos de negócio que impactam diretamente receita;
  2. Fontes de tráfego mais relevantes (Google Ads, Meta, LinkedIn);
  3. Gargalos técnicos que impedem qualquer análise séria (tags duplicadas, cross-domain inexistente, etc.).

5. Use diagnósticos automatizados para reduzir o “trabalho manual”

Se o seu time é enxuto, faz sentido combinar análise manual com ferramentas de diagnóstico:

  • O Tech Score é um exemplo disso: ele avalia em minutos a saúde técnica da operação digital, analisando SEO técnico, performance, tracking, divergências entre GA4 e CRM e outros pontos que tiram precisão dos dados.
  • A partir desse diagnóstico, você consegue um mapa objetivo de gargalos invisíveis e um plano de ação priorizado.

Conclusão: se o GA4 não está rastreando tudo, o problema não é “só do GA4”

Quando o GA4 não está rastreando tudo, não estamos falando apenas de um detalhe técnico.
Estamos falando de:

  • Decisões de mídia tomadas no escuro;
  • Funis B2B medidos pela metade;
  • Metas de receita apoiadas em dados que ninguém confia.

Os erros invisíveis que vimos aqui — tags duplicadas, UTMs despadronizadas, cross-domain ausente, consentimento mal configurado, eventos frágeis em SPA — são silenciosos. Eles não travam o site, não geram erro na tela. Mas corroem a qualidade da sua inteligência de crescimento.

A boa notícia: com um processo de auditoria estruturado, um dicionário de métricas bem definido e diagnósticos técnicos recorrentes, é possível:

  • Reconstruir a confiança nos dados;
  • Reduzir desperdício em mídia;
  • Trazer o GA4 para o lugar certo: uma base sólida para decidir, não um motivo de briga entre marketing, BI e vendas.

Próximos passos recomendados (CTA alinhado à realidade do leitor)

Se você chegou até aqui, é provável que reconheça pelo menos alguns dos sinais descritos no seu próprio funil. Em vez de tentar resolver tudo “no feeling”, você pode dar dois passos concretos:

Rodar um diagnóstico técnico com o Tech Score gratuito

Antes de qualquer grande investimento em mídia ou reestruturação de site, vale entender onde sua operação está vazando performance hoje.

O Tech Score, é um diagnóstico gratuito que:

  • Avalia em minutos a saúde técnica da sua presença digital;
  • Identifica gargalos de SEO técnico, performance, tracking e divergências entre GA4, CRM e campanhas;
  • Ajuda você a priorizar o que realmente precisa ser corrigido primeiro para parar de perder dinheiro em detalhes invisíveis.

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Conversar com um especialista para transformar o diagnóstico em plano de ação

Diagnóstico sem ação não muda resultado.

Se você precisa traduzir os problemas técnicos em decisões práticas de negócio — como redistribuir orçamento de mídia, ajustar funil ou alinhar GA4 com CRM — faz sentido falar diretamente com quem vive isso no dia a dia.

Na InCuca, o time conecta:

  • Engenharia de dados;
  • SEO técnico e performance;
  • Inteligência de marketing e vendas com IA.

Isso permite transformar os achados do GA4 em um plano claro de correções e experimentos, sem promessas mágicas, mas com foco em reduzir desperdício e ganhar previsibilidade.

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Perguntas Frequentes (FAQ)

Por que o GA4 mostra menos conversões do que o Google Ads?

Isso acontece principalmente por diferença de modelo de atribuição, janelas de conversão distintas e eventos mal configurados. O Google Ads atribui mais conversões quando usa last click do próprio Ads, enquanto o GA4 usa modelo baseado em dados ou last click cross-channel, gerando discrepâncias naturais.

O GA4 realmente não rastreia 100% do tráfego?

Não. Bloqueadores de anúncios, recusas de consentimento, restrições de cookies e limites de navegador fazem o GA4 perder uma parte inevitável do tráfego. O problema é quando essa perda é desproporcional, indicando falha técnica (tags duplicadas, eventos quebrados, consentimento mal integrado, etc.).

Como saber se minhas tags do GA4 estão disparando corretamente?

A forma mais precisa é usar o DebugView do GA4 junto ao Tag Assistant. Navegue pelo site executando ações reais e verifique se:
A tag dispara apenas uma vez;
Os eventos aparecem com parâmetros completos;
A conversão é registrada no GA4.
Se algo não aparecer na DebugView, o GA4 não registrará o evento.

Diferença entre GA4 e CRM significa erro de tracking?

Nem sempre. CRMs contam leads reais, enquanto o GA4 rastreia eventos de envio de formulários. Diferenças podem ocorrer por:
Eventos disparando mais de uma vez;
Leads enviados manualmente no CRM;
Bloqueios de cookies que impedem o registro do evento.
Quando a diferença é grande e constante, geralmente é erro de implementação.

Como corrigir eventos do GA4 que funcionam no desktop, mas falham no mobile?

Isso normalmente indica eventos baseados em seletores frágeis, scripts bloqueados em mobile, ou problemas em SPA/modais que redesenham elementos da página. A solução é implementar eventos via:
dataLayer estruturado;
callbacks de envio;
identificadores robustos.

O que causa sessões duplicadas no GA4?

O motivo mais comum é tag duplicada: GA4 implementado no GTM e no código-fonte. Isso dobra eventos, pageviews e distorce métricas de engajamento. Use o Tag Assistant para verificar múltiplos carregamentos.

Cross-domain mal configurado pode apagar UTMs?

Sim. Quando o cross-domain não preserva parâmetros, o GA4 reinicia a sessão e registra a etapa final como direct, apagando origem/campanha. A solução é configurar corretamente a lista de domínios vinculados.

Por que vejo tráfego grande como “(other)” no GA4?

Isso quase sempre acontece por UTMs despadronizadas ou não reconhecidas pelo GA4. Ajustar utm_medium para termos compatíveis com o GA4 reduz drasticamente esse problema.

O consentimento de cookies pode bloquear eventos importantes?

Sim. Em implementações com modo de consentimento, o GA4 só dispara após o aceite do usuário. Se o banner estiver mal configurado, mesmo quem aceita pode não gerar eventos. Testes em diferentes cenários são essenciais.

Quando vale a pena auditar todo o GA4?

Quando há:
Grandes diferenças entre GA4 x Ads x CRM;
Queda repentina de conversões;
Eventos críticos inconsistentes;
Mudanças no site, tema, plugin, checkout ou LPs.
Em operações B2B/SaaS, uma auditoria deve ser feita a cada 3–6 meses.

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Lucas Adiers Stefanello
Diretor da InCuca, especialista em tecnologia para negócios: AI, data science e big data. Coordenador da comunidade WordPress Floripa.
27 de novembro de 2025

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