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Estudo analisa setor paulista de software e serviços de TICs

A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), vinculada à Secretaria Estadual de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, concluiu estudo que identifica os principais polos e municípios paulistas nos setores de software e serviços de tecnologia da informação e telecomunicações (TICs).

São apresentadas, também, as características da mão de obra do setor, com perfil de escolaridade e aspectos relacionados às principais ocupações.

O estudo apurou que o segmento, formado por empresas de micro e pequeno portes, empregava 249 mil pessoas em 2012, distribuídas em 9.500 empresas no estado.

Entre 2008 e 2012, intensificou-se na capital a concentração de algumas atividades especializadas. Nesse período, os dois segmentos que tiveram crescimento mais expressivo na participação do total dos empregos foram os de desenvolvimento de programas de computador sob encomenda, que passou de 46,6% para 62,1%, e o de consultoria em tecnologia da informação, que aumentou de 44,8% para 54,6%.

O município de São Paulo se destacou como principal polo no subgrupo de software, com 46% das pessoas ocupadas na atividade. Das 25 empresas com mais de 500 pessoas ocupadas localizadas no estado, 19 estavam na capital.

O subgrupo também tem destaque em outros municípios paulistas. A análise dos empregos gerados no segmento de software entre 2008 e 2012 mostrou a consolidação da região metropolitana de Campinas como centro de desenvolvimento de programas de computador sob encomenda e desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis.

As empresas de grande porte especializadas no desenvolvimento de programas de computador sob encomenda instaladas em Jaguariúna e Americana, somadas às de Campinas, formam o segundo maior contingente de pessoas ocupadas na atividade no estado.

Já São José dos Campos e Ribeirão Preto destacaram-se no período como potenciais polos de tecnologia da informação. Entre 2008 e 2012, a participação das atividades de desenvolvimento de programas de computador sob encomenda em São José dos Campos aumentou de 7,8% para 17,2%, e o desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis cresceu de 4,4% para 10,0%. Em termos absolutos, esses empregos ampliaram-se de 145 para 804.

Em Ribeirão Preto, no mesmo período, a participação das atividades de desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis cresceu de 15,3% para 35,4%, passando de 126 para 808 pessoas ocupadas.

O estudo identificou, ainda, que as empresas do setor de software e serviços de tecnologia da informação e telecomunicações têm trabalhadores com elevado nível de instrução. Em 2012, enquanto graduados e pós-graduados representavam 18,8% do total de empregos no estado de São Paulo, no setor essa presença chegou a 47,4%.

Destaques

Com movimentação de mais de US$ 230 bilhões em 2012, o mercado brasileiro do setor de tecnologia da informação e comunicação (TICs) passou a ocupar a 4ª colocação entre os maiores mercados mundiais, atrás apenas dos EUA, China e Japão.

Em 2012, 15 municípios paulistas respondiam por 87% do pessoal ocupado e por 70% das empresas do setor de software e serviços de tecnologia da informação e telecomunicações no Estado.

A importância do polo de software paulistano pode ser aferida pelo porte de suas empresas: das 25 empresas com mais de 500 pessoas ocupadas localizadas no Estado, 19 estavam na cidade de São Paulo.

As empresas de grande porte do setor instaladas nas cidades de Jaguariúna e Americana, somadas àquelas localizadas no município de Campinas, formam o segundo maior polo de software no Estado.

São José dos Campos e Ribeirão Preto sobressaíram, no período 2008-2012, como potenciais polos de software, com crescimento expressivo na participação do emprego deste segmento no setor.

Em 2012, enquanto a presença de graduados e pós-graduados representava 18,8% do total dos empregos no Estado de São Paulo, no setor essa participação alcançava 47,4%.

As 22 ocupações selecionadas totalizavam, em 2012, 81,6 mil empregos, com destaque para os analistas de desenvolvimento de sistemas, que somavam 31,8 mil postos de trabalho (39,0%).

A taxa de crescimento das vagas ofertadas nos cursos selecionados foi bem superior entre as instituições públicas, que avançaram 93,6%, do que entre as privadas, com aumento de 32,2%.

Acesse a pesquisa completa em PDF.

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Lucas Adiers Stefanello
Diretor da InCuca, especialista em tecnologia para negócios: AI, data science e big data. Coordenador da comunidade WordPress Floripa.
10 de julho de 2014

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