Pesquisa aponta que 45% das empresas vão crescer orçamentos de TI em 2015
Chegamos àquela época que as empresas começam a definir seus orçamentos para o próximo ano. Eis que um raio de esperança desponta no horizonte. Um levantamento recente da Tech Pro Research revela otimismo quanto aos investimentos em TI para 2015.
A pesquisa, que ouviu 147 executivos responsáveis pela recomendação e aprovação da compra de TI, mostra que 45% das empresas vão crescer seus investimentos em orçamentos de TI no próximo ano. Somados com o percentual de companhias que pretende manter o mesmo nível de 2014, o total de otimistas sobe para 80%.
“Muitas companhias se sentem melhor em relação à economia e gastarão mais”, diz o relatório, “mas executivos terão que trabalhar duro para justificar seus pedidos e onde pretendem alocar esses recursos”. O indicador é que as áreas de linhas de negócio (LOB) cada vez ganham mais poder sobre a decisão da TI de quais tecnologias serão adotadas e quais projetos andarão (ou não).
O estudo indica que os CEOs são responsáveis pela aprovação dos budgets de TI em 54% dos casos, seguido pelos CFOs (26%). Os CIOs e/ou líderes dos departamentos de tecnologia revelaram que respondem por mais de 70% da criação da demanda, mas detêm apenas 6% do poder de aprovação do investimento.
A sensação para a maioria é que os investimentos tendem a ser superiores ou, no mínimo, equivalentes aos desse ano. Outro dado é que os mercados emergentes apontaram para investimentos mais pesados em recursos tecnológicos se comparados a economias mais maduras.
As prioridades quanto a projetos revelados pelo levantamento demonstram que os esforços primordiais serão alocados na melhoria da eficiência e dos processos de negócio, seguido de projetos de aumento de produtividade e adequação a regras de compliance.
O estudo ouviu 147 respondentes. O levantamento concentrou-se em respostas de profissionais que atualmente trabalham com TI e tem familiaridade com a alocação de recursos em suas organizações.
O universo pesquisado pode não ser tão abrangente, mas, de maneira geral, começa a dar pistas do que esperar com relação a movimentações do mercado para o próximo ano. No Brasil, contudo, o cenário pode ser bastante diferente e sofrer influências de decisões como a das eleições presidenciais.
Por: CIO