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Vender o invisível: Por que a nova era das vendas exige inteligência e presença

Você não vende mais um produto. Você vende clareza.

E quanto mais invisível for o que você oferece — um software, uma solução, uma tecnologia — mais essa clareza se torna o fator decisivo.

Já vi vendedores tentando explicar funcionalidades como se estivessem vendendo geladeiras. Falam da voltagem, da prateleira retrátil, da eficiência energética. Mas o cliente não quer uma geladeira. Ele quer praticidade, economia, conforto. O mesmo vale para tecnologia: ninguém quer um sistema. Querem a consequência dele funcionando sem fricção.

Essa é a diferença entre vender um objeto e vender uma solução. O objeto é concreto. A solução é uma construção de percepção, contexto e confiança.

Quando você vende o intangível, não é o produto que fecha a venda — é a percepção de valor. E percepção não é criada com argumentos. É criada com escuta, leitura de cenário e precisão no diagnóstico.

A inteligência de quem pergunta bem

A venda consultiva é, antes de tudo, uma arquitetura. Quem domina a conversa não é quem fala mais, mas quem pergunta com mais intenção. Não é só fazer perguntas abertas. É fazer as perguntas que desbloqueiam. As que organizam a bagunça na cabeça do cliente. As que ajudam ele a nomear uma dor que ainda estava sem nome.

Isso exige presença. Não dá pra operar no piloto automático com uma lista de perguntas padrão. Você precisa estar ali, 100%. Escutando nuances, conectando pontos, percebendo contradições.

A maior objeção não costuma estar no que o cliente diz. Está no que ele não diz — e que você precisa ser capaz de decodificar.

É o que valida o que vejo cada vez mais no mercado: os vendedores que performam melhor são os que ajudam o cliente a entender algo novo sobre o próprio negócio. Não estão ali para apresentar um produto. Estão ali para reorganizar a visão do outro, com perguntas que iluminam o cenário.

IA não substitui leitura humana

A inteligência artificial pode acelerar muita coisa. Organizar dados, antecipar padrões, gerar roteiros. Mas IA sem presença humana só automatiza ruído.

Dados da Accenture mostram que a IA pode aumentar a eficiência comercial em até 40% — quando usada com inteligência humana. Por outro lado, a Gartner aponta que até 2026, 65% das empresas que usarem IA em vendas sem integração humana vão performar abaixo da média do setor.

IA não resolve imaturidade comercial. Só amplifica o que já existe. Se você tem clareza, ela acelera. Se está confuso, ela só espalha mais confusão.

Valor não está no pitch. Está na leitura.

Você pode ter a melhor tecnologia, o melhor time, o melhor pitch. Mas se o cliente não entender como aquilo resolve a dor específica dele, o preço mais baixo não salva.

Segundo a McKinsey, 60% das decisões de compra em vendas complexas são movidas por valor percebido. Só 5% consideram preço como fator central. Ou seja, o que você entrega é importante. Mas o que o cliente enxerga que você entrega é o que realmente fecha.

E aí está a virada: o vendedor que vende tecnologia ou soluções intangíveis precisa ser, antes de tudo, um estrategista de percepção.

O jogo mudou

Se você vende software, serviços, soluções ou ideias, você está vendendo o invisível. E o que vende o invisível precisa enxergar mais do que o óbvio.

A venda não começa quando o cliente diz “quero saber mais”. Ela começa quando você entende o que ele realmente precisa — mesmo quando ele ainda não sabe explicar.

A maioria tenta vender com técnica. Poucos vendem com visão. E é isso que separa quem escala de quem repete.

Essa é a venda que me interessa. Não a que empurra. A que ilumina.

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Lucas Adiers Stefanello
Diretor da InCuca, especialista em tecnologia para negócios: AI, data science e big data. Coordenador da comunidade WordPress Floripa.
17 de junho de 2025

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