Software com microsserviços: entenda a importância de construir um
A arquitetura de software sempre cresce com novas evoluções e metodologias. A abordagem de um software com microsserviços surge para trazer maior flexibilidade a aplicativos únicos.
A seguir, confira a importância de construir um software com microsserviços. Entenda como seu negócio pode se beneficiar com essa forma diferenciada de enxergar a arquitetura de software em geral. Acompanhe!
Qual é a definição de microsserviços na arquitetura de software?
A expressão microsserviços é relativamente recente. A primeira vez que o termo foi utilizado data de 2011, quando se discutiu arquiteturas de software. Porém, o foco não é exatamente o escopo dos serviços, ao contrário do que o termo sugere.
Arquitetura de microsserviços é uma abordagem de desenvolvimento de aplicativos e softwares em geral orientada a serviços modulares. Isso significa que um aplicativo único, por exemplo, é desenvolvido como uma suíte de pequenos serviços, e cada um desse serviços executa um processo menor.
Os pequenos serviços se unem por meio de um mecanismo leve, geralmente uma API (interface do aplicativo), utilizando HTTP.
O método de desenvolvimento de um software com microsserviços é cada vez mais difundido. Uma abordagem a partir de uma suíte de serviços permite que o aplicativo seja escalável, ou seja, amplie-se eficientemente. Esse é o caminho ideal quando seu app necessita dar suporte a dispositivos e integrações diversas. Ou, ainda, quando não se sabe a plataforma ideal.
Para definir melhor como um software com microsserviços funciona em sua arquitetura, é importante entender a arquitetura monolítica. Em oposição ao modelo de microsserviços, a arquitetura monolítica baseia sua aplicação em um único sistema. Embora essa centralização ofereça vantagens, o software com microsserviços supera algumas características únicas:
- Maior estabilidade: com serviços modulares, os serviços não crescem de forma indefinida. Assim, cada código trata de uma única função, garantindo maior controle.
- Manutenção localizada: um software de microsserviços não tem grande interdependência entre seus módulos. Assim, a manutenção pode ser feita sem interferir nas funcionalidades do sistema.
- Sistema escalável: a adaptação de todo o sistema pode se tornar mais flexível com a implementação e replicação de microsserviços.
Como gerenciar um projeto de software com microsserviços
Para que um projeto de software com microsserviços seja gerenciado com eficiência, é importante saber direcionar esforços de investimento. Por isso, uma suíte de serviços unificada ligada a um mecanismo simples é indicada para sistemas complexos demais para uma arquitetura monolítica.
É importante encarar a abordagem de microsserviços como uma necessidade. Contudo, a solução de um problema com um software de microsserviços exige um custo maior. Além disso, é preciso uma necessidade de gestão que possa lidar com todas as etapas de adoção da arquitetura.
Outro fator a ser considerado com o gerenciamento e a adoção de um software com microsserviços é seu ganho de produtividade. Embora haja uma complexidade maior inicial, o ganho de produtividade com um software de microsserviços não sofre grande queda.
MVP de um software com microsserviços
O ecossistema de um software com microsserviços tem grande sinergia com etapas de desenvolvimento de MVP. Por ser um produto concretizado para fornecer já uma solução simplificada, é possível trabalhá-lo nessa abordagem. Assim, o MVP pode ser tanto um dos serviços dessa suíte, ou até mesmo uma API funcional com alguns dos sistemas essenciais para seu usuário.
O planejamento e a execução de um software com microsserviços não devem ser feitos de forma aleatória. Analise bem o escopo de seu projeto e a complexidade mínima para a implementação dessa forma de pensar a arquitetura.
E, claro, conte sempre com a ajuda profissional da InCuca para soluções tecnológicas sob medida que se encaixam em sua demanda. Deixe sua dúvida ou contribuição nos comentários e até a próxima!