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Quais as diferenças no framework para o desenvolvimento de software?

Nenhum processo de desenvolvimento do software começa totalmente do zero. Imagine, a cada novo projeto, ter de criar um código ou uma biblioteca nova especificamente para determinado sistema. Por isso, para agilizar as tarefas diárias e tornar os processos mais eficientes, adota-se um framework.

Provavelmente você já ouviu esse termo antes, mas você sabe o que ele realmente significa? Ou, ainda, quais são as características de um framework para o desenvolvimento de software? Confira, a seguir, e descubra mais sobre esse conceito!

O que é um framework?

Esse conceito tem variações de acordo com a definição dada por diferentes teóricos. No entanto, para simplificar e focá-lo em desenvolvimento de software, pode-se defini-lo como um conjunto de ferramentas. Ferramentas que, por sue vez, estão implementadas em uma linguagem de programação que permita que sejam utilizadas para o desenvolvimento.

Classes regem o comportamento de determinados grupos de objetos, definindo sua estrutura e comportamento. Em desenvolvimento de software, ter um framework significa que essas classes juntas oferecem uma solução precisa. Entretanto, para que isso seja possível, é preciso que haja intersecção entre as mesmas.

Diferentemente de uma biblioteca de classes, esse recurso tem um modelo de colaboração que é chamado de wired-in interconnections, ou dependências embutidas. É importante, também, não confundir um framework com a metodologia que ele utiliza.

Nesse caso, o que ocorre em um framework é a união de métodos, classes e códigos. Esse conceito é uma abstração que, ao unir tudo, permite o desenvolvimento do software de forma muito mais segura e completa.

O modelo de colaboração permite trabalhar com um conceito crucial em desenvolvimento de software, que é a reutilização. A partir de uma estrutura de classes que cooperam entre si, tem-se a base para o desenvolvimento de uma solução específica. No desenvolvimento de software, ter um framework funcional e integrado, portanto, pode trazer diversas vantagens ao projeto em si.

Quais são os tipos de frameworks de software?

A classificação dependerá de seu contexto. A forma e o local em que ele é utilizado definem os tipos existentes.

Em relação à forma como o framework é utilizado, é possível separá-lo em três tipos:

  • White-box: orientado à arquitetura. Sua função é modificar ou estender funcionalidades. Trata-se de um framework cujas classes e métodos são acessíveis e modificáveis. É papel de um framework white-box, por exemplo, definir sub-classes e sobrescrever métodos.
  • Black-box: mais voltado a dados. A função utilizada já está presente no próprio framework. Embora mais fáceis de utilizar do que os white-box, seus elementos internos não são visíveis ou possíveis de ser alterados.
  • Gray-box: esse tipo reúne características tanto de white-box quanto black-box. Assim, tem-se tanto a possibilidade de estender funcionalidades quanto de criar aplicações com facilidade.

Já em relação à dimensão, isto é, onde o framework será utilizado, é possível definir os seguintes tipos:

  • Framework horizontal: serve a uma variedade de aplicações, mas apenas para uma determinada parte de um problema. Mais voltado para um aspecto generalista. Uma interface específica, por exemplo, pode ser construída a partir de um framework horizontal com essa capacidade.
  • Framework vertical: focado no domínio de um problema específico. É aplicável a uma grande parte de determinado problema.

Quais são os fundamentos e as características dos frameworks de software?

A utilização desse recurso oferece, para os desenvolvedores de software, maior segurança. Uma estrutura integrada já preparada para isso, além de economizar tempo, tem parte de sua segurança pronta. Assim, muito código é poupado e enxuto sem perder sua eficiência na programação.

Mais uma característica é a sua extensibilidade. Ou seja, a possibilidade de criar arquiteturas flexíveis. Pense em um framework como uma caixa de ferramentas que agiliza o desenvolvimento. Por meio de adaptações e novos métodos sendo implementados, novos tipos de aplicações podem ser construídos!

Linguagens como PHP, Java, CSS e demais outras contam com populares soluções de framework. Junto a ele, cria-se uma comunidade disposta a auxiliar e até mesmo criar novos que possam solucionar questões específicas durante o desenvolvimento de um sistema.

E então, tiramos sua dúvida sobre o assunto? Para saber mais sobre os tipos de frameworks de software, continue acompanhando nosso blog ou entre em contato com a InCuca. Até a próxima!

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Lucas Adiers Stefanello
Diretor da InCuca, especialista em tecnologia para negócios: AI, data science e big data. Coordenador da comunidade WordPress Floripa.
5 de março de 2018

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