Startup pode ser desenvolvida em parceria com uma empresa de TI
As oportunidades desencadeadas pela Tecnologia da Informação (TI) nos últimos anos, com a popularização da Internet e a facilidade de seu acesso, impulsionada pelo amplo uso de dispositivos portáteis como smartphones e tablets, fez com que muitos empreendedores buscassem materializar modelos de negócios na forma de startups. Através da busca por um modelo que seja escalável e replicável, a startup se caracteriza justamente pela inovação em algum ramo de atividade.
A startup normalmente é alavancada com investimentos externos, embora possa ser amparada com recursos próprios dos sócios. Devido à própria dinâmica dos negócios hoje em dia, ela normalmente têm uma parte significativa de suas atividades, se não a totalidade, calçada no uso de tecnologia, com ampla utilização da Internet e planejamento digital.
Desse uso intenso de tecnologia se desdobram muitas frentes, como o desenvolvimento de serviços online, que podem ser utilizados tanto por páginas Web como por aplicativos executados em smartphones. É natural, portanto, que uma startup tenha no domínio de TI um de seus mais importantes focos de atuação e investimentos.
O papel da TI
A estrutura organizacional de uma startup, de fato, reserva um papel importante para a área de TI. Do ponto de vista estratégico, a TI é equivalente à própria área-fim da atividade que será desempenhada pela startup, na grande maioria dos casos.
Isso quer dizer que a governança e a gestão de TI chega a se confundir com a governança e a gestão do negócio em si. O nivelamento tecnológico, tanto em temos de infraestrutura como em termos de recursos para o desenvolvimento e integração de sistemas, assume destaque na capacidade da startup de gerar valor: de maneira geral, as receitas das startups estão associadas à entrega de valor por meio da tecnologia, muito embora possam existir produtos físicos ou mesmo serviços envolvendo trabalho manual ou atividades intelectuais associados aos serviços prestados.
De uma forma ou de outra, mesmo que restrito ao aspecto organizacional de funcionamento da empresa, é quase impossível que uma startup não tenha um alto grau de dependência em serviços de TI. E nesse contexto, muitas vezes surge o questionamento em relação à melhor forma de gerir os recursos necessários para a prestação desses serviços, seja no contexto de planejamento e gestão, de infraestrutura de TI ou de desenvolvimento de software.
Governança e gestão de TI
Embora os aspectos de governança de TI, normalmente próximos ao aspecto estratégico do negócio, devam ser desempenhados preferencialmente pela alta gestão da startup, o aspecto tático associado à gestão de TI pode ser desempenhado tranquilamente por outra empresa. A confusão entre governança e gestão de TI pode fazer com que muitas empresas busquem identificar talentos em seus quadros societários ou funcionais que assumam a responsabilidade pela operação completa de TI. O fato é, entretanto, que muitas vezes isso pode comprometer a escalabilidade e a flexibilidade desejável para o crescimento do negócio no futuro, fazendo com que investimentos iniciais possam ser mal direcionados, gerando perda de tempo e recursos mais adiante.
Parceria com a TI
A parceria com uma empresa especializada de TI permite que o foco da startup se mantenha no negócio, recebendo amparo na governança de TI e se desvencilhando da sua gestão, principalmente nos estágios iniciais. O bom andamento da parceria, entretanto, pode fazer com que ela se perpetue mesmo com o crescimento do negócio.
Esse tipo de parceria tende a maximizar o resultado dos investimentos iniciais em TI, por evitar a necessidade de formação de pessoal que seria necessária para se iniciar a operação, ao mesmo tempo em que se cria um ambiente favorável à transferência de conhecimento para o futuro.
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